Porsche Cayman 2013

Revoluções… mudanças drásticas… radicalizações?!

Esqueça quando o assunto é PORSCHE e a divulgação de novos modelos da marca. A palavra de ordem sempre será: EVOLUÇÃO.

Em 2012, a PORSCHE nos apresentou a nova geração do Boxster – a 981 (Porsche Boxster 2012). Visualmente, o carro ficou de extremo bom gosto, mas, daí até chamar de um carro completamente novo, seria um grande salto.

Do ponto de vista mecânico, praticamente a mesma coisa. Um pequeno acréscimo de potência e torque, porém, um chassi ainda mais rígido. Graças a deus, o regime do IPI deu uma trégua e hoje você consegue levar para casa um Boxster S 981 por cerca de 360 mil reais (ou até menos, dependendo  da negociação).

Agora, chega a vez da nova geração do Cayman ser apresentada!

Na minha opinião, o Cayman é simplesmente sublime em termos de dirigibilidade . Esse carro, para mim, define o significado da palavra “tocada”. Resposta aos comandos do motorista é simplesmente o padrão pelo qual todo carro esportivo deveria se basear. Direção, freios, pedais, câmbio ou chassi, tudo é simplesmente de outro mundo.

Falta, obviamente, a força do irmão maior 911. Agora, quando eu penso em Cayman, eu sempre penso na versão S. Considerando tudo o que o Cayman é capaz de entregar, sou bem sincero quando digo que entre um Porsche Cayman S 0km ou um Porsche 911 Carrera 991 (versão comum, e não S), eu escolheria o Cayman!

Eu não tenho a menor dúvida que quando a PORSCHE lançou o primeiro Cayman, em meados de 2005, já tinha em mente os futuros planos da marca para os seus esportivos. Vejam, o Cayman não tem motor traseiro, como o tradicional 911, mas sim um motor central – o carro é leve, tração traseira, extremamente ágil, rígido e direto! O Cayman é extremamente plantado e não tem nenhum pouco do caráter mais arisco do seu irmão maior, o 911.

A questão que paira no ar: imagine o que seria do 911 se fosse possível ter um Cayman com a mesma força? Melhor não responder!

NOVIDADES PARA O MODELO 2013

Como na geração anterior, inicialmente o Porsche Cayman 981 será apresentado em duas versões – a normal e a S, ambas tração traseira, com opção de câmbio manual ou PDK (dupla-embreagem). A versão R, mais orientada para autódromos, deve vir nos próximos anos.
Afinal, qual a diferença entre a versão normal e a S?
A resposta está no coração, ou melhor, motor do Cayman. Na versão normal, o motor é um 2.7, 6 cilindros boxer, que produz 275 Hp a 7400 rpm e 29,4 Kgfm de torque; enquanto que na versão S, o motor é um 3.4, 6 cilindros boxer, que produz, agora, 325 Hp a 7400 rpm e 37,8 Kgfm de torque.
A Porsche declara que o Cayman normal vai de 0 a 100 Km/h em 5,5 segs (5,4 segs com PDK ou 5,1 segs se equipado com PDK e sport chrono package) e atinge a máxima de 265 Km/h, ao passo que o modelo S faz a mesma a mesma marca em 4,7 segs (4,6 segs com PDK ou 4,4 segs se equipado com PDK e sport chrono package) e atinge 281 Km/h.

Porsche Cayman 2013
Porsche Cayman S 2013 – Saídas duplas de escapamento.

Por dentro, seguindo o padrão de uniformização de interiores que a marca adota desde o lançamento do Panamera em 2010, o carro lembra muito mais os demais veículos da marca. Exceto pela ausência de personalidade própria no interior, não há o que reclamar. É mais refinado e bem acabado por dentro que o modelo anterior.

Em termos de acessórios, tudo do bom e do melhor novamente. Uma versão mais aprimorada da central de multimídia PORSCHE (PCM), que inclui comandos do rádio, GPS e tudo mais que você puder imaginar, igual a dos irmãos maiores e mais caros. Não há plásticos “vagabundos” em nenhum lugar – basicamente uma orgia de couro e aço escovado para todos os lados, como um legítimo carro premium alemão deve ser. Há como opcional a possibilidade de equipar o seu Cayman com o sistema de som BOSE® Surround Sound System.
 
As opções de câmbio continuam o câmbio manual de seis marchas ou o PDK (dupla embreagem) com sete marchas. O purista sempre vai lhe dizer para ir atrás da primeira opção, enquanto que o racional lhe obrigará a comprar a segunda.

Câmbio PDK
Câmbio Manual
A verdade é que do ponto de vista de mercado, em especial, brasileiro, sempre que houver opção entre a caixa manual e a caixa de dupla-embreagem automatizada, pode ter certeza que a segunda será uma opção muito mais viável. A experiência mostra que o mercado valoriza mais a caixa PDK em detrimento da manual – uma pena.
No quesito diversão, eu não tenho dúvidas que a caixa manual deve ser incrível, mas, em termos de usabilidade, a dupla embreagem facilita a sua vida, além de oferecer um incremento de performance, bem como a possibilidade de utilizar o controle de largada, caso o carro tenha o sport chrono package
Quanto à direção, muito embora ela continue sendo um padrão a ser seguido em termos de velocidade de resposta, assim como no Boxster, o sistema elétrico está presente no novo Cayman. Não tenho dúvidas que o sistema é mais eficiente que o antigo hidráulico, no entanto, tenho minhas dúvidas a respeito do quanto foi sacrificado em termos de “sensação ao volante”. Assim que tiver a chance de dirigir, conto para vocês.Por fora, o novo Cayman segue a linha do Boxster recém lançado, que, na minha opinião, revitalizou muito bem o design dos esportivos de entrada da marca. Mais agressivo e encorpado, porém, sem romper com a geração anterior – bom para você que tem a geração anterior, a 987, e tinha medo de ficar com um carro completamente desatualizado!

Resta saber se o Cayman da nova geração conseguirá ter mais sucesso que o antigo modelo em termos de mercado no Brasil. O carro é ótimo, uma excelente porta de entrada para quem busca o primeiro PORSCHE esportivo puro-sangue. Obviamente, não tem o mesmo carisma do Boxster, o melhor roadster que o dinheiro pode comprar, na minha opinião, até R$ 400.000,00, mas para aqueles que buscam um comprometimento maior (ainda que marginalmente) com a “tocada”, não tenho dúvidas que o Cayman será uma excelente escolha.

Se eu tivesse que escolher uma das versões disponíveis, sem dúvidas, se o bolso permitir, eu recomendo a versão S equipada com o câmbio PDK e com o sport chrono package – é mais do que suficiente para dar susto em muito carro mais potente e se divertir ao extremo em track-days. Em termos de opcionais, recomendo o sistema de som Bose e a direção com as “borboletas” atrás do volante (ao invés da direção standard com os “botões”) para troca de marchas. O resto, na minha opinião, é desnecessário. Agora, leve em conta que, provavelmente, a representante oficial da marca deve trazer as versões do novo Cayman com o pacote de opcionais completo.

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